5 passos de uma avaliação para tratamento perfeito!

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A avaliação clínica funcional  traz informações que irão potencializar o tratamento do paciente/cliente.

Veja esses 5 passos para a avaliação que vou reproduzir abaixo:

1. Histórico Clínico e Entrevista
O histórico clínico de um paciente é importantíssimo. Nós sabemos que alguns pacientes trazem dezenas de exames de imagem para vermos o seu caso, mas outros não. Sempre devemos procurar conhecer seu histórico, mesmo que seja questionando a respeito de dores e patologias anteriores.

Converse com seu paciente e nunca apresse a entrevista. Nosso sistema musculoesquelético possui “memória” e mesmo lesões antigas podem afetar suas estruturas atualmente. Portanto, entenda muito bem tudo que já ocorreu com esse aluno para ver de onde surgiu o quadro atual.

Também devemos investir os hábitos de lazer e trabalho de qualquer um que nos busca para atendimento. O corpo de alguém que joga futebol de fim de semana com os amigos terá mecanismos de lesão diferentes que aqueles que afetam um trabalhador de escritório completamente sedentário.

A responsabilidade de descobrir essas informações é completamente do profissional. Algumas vezes o aluno as omite ao falar da patologia porque não sabe que são importantes. Então lembre-se de perguntar na entrevista sobre todos os detalhes.

Se precisar, insista. Algumas pessoas não lembram que já sofreram lesões no passado, especialmente se for muito tempo atrás. Outras não consideram pequenas dores rotineiras como um problema. Além disso, ele pode estar tão focado na dor atual que esquece que possui dores em outras partes do corpo que podem estar relacionadas.

Em alguns casos você ainda precisará trabalhar em parceria com o médico responsável pelo paciente. Isso se aplicar a patologias que exigem tratamento multidisciplinar, como fibromialgia e problemas neurológicos, ou pós-operatório.

2. Avaliação Postural
Quero começar lembrando que não existe postura perfeita. A maioria dos alunos sofrem com algum grau de desvio, alguns deles não atrapalham nos movimentos, outros causam sérios desequilíbrios. Por isso, avaliar esse fator indica muitos desequilíbrios que existem no corpo.

Problemas posturais influenciam todo o corpo, inclusive levando a maior dificuldade na respiração e até nos processos cardiovasculares. Devemos começar a avaliar a postura desde antes da sessão começar. Quando vemos o aluno sentado esperando sua hora, por exemplo, já dá para perceber a posição da coluna, ombros e quadril enquanto ele está relaxado.

Também devemos incluir exercícios específicos para avaliação postural na Avaliação MIT. Combine os exercícios com os conhecimentos que extraiu dele durante a entrevista, e você consegue enxergar seu corpo muito melhor.

3. Avaliação do Movimento
Assim como a postura, o movimento deve ser avaliado desde que você vê o aluno pela primeira vez. Ela é uma das partes mais importantes no diagnóstico de uma patologia e para definir o tratamento. Devemos aproveitá-la para identificar:

Musculaturas tensionadas;
Musculaturas enfraquecidas;
Compensações musculares;
Desequilíbrios;
Problemas articulares.
Quer uma dica? Observe seu aluno em todos os movimentos e não só através de posturas estáticas. A avaliação estática é importante, mas está longe de ser o suficiente para entendermos a patologia ou lesão.

Por isso, os exercícios são a forma mais eficiente de avaliar alguém. Sempre dê preferência a exercícios funcionais que te ajudam a ver o movimento como ele é feito na vida diária. Movimentos como prancha, agachamento e afundo, por exemplo, servem tanto como avaliação quanto como tratamento.

4. Avaliação de Fatores Psicológicos
Seu aluno sente dor? Então talvez existam fatores que vão além do trauma ou lesão física causando o desconforto. Isso fica bastante evidente quando trabalhamos com casos de dores crônicas. Muitas vezes, a lesão que deu início à dor já foi tratada e, na teoria, curada, mas a pessoa continua sentindo o desconforto.

O motivo pode estar escondido através de fatores psicológicos, como estresse, ansiedade e depressão. Em alguns casos precisamos trabalhar em parceria com um profissional da psicologia para conseguir alcançar equilíbrio entre mente e corpo.

5. Reavaliação
Quem disse que seu trabalho acabou depois de avaliar o paciente uma vez? Nada disso! Ainda é preciso realizar avaliações periódicas, tanto para mostrar resultados à pessoa, quanto para acompanharmos sua evolução e melhorar o tratamento.

Gosto de trabalhar com o conceito de avaliação contínua, no qual avalio os movimentos do aluno toda aula, mesmo sem ele saber. É a melhor forma de manter seu tratamento eficiente e conseguir identificar erros que fizemos na avaliação inicial.

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